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87% das pessoas com alguma deficiência no Brasil apontam experiências que prejudicaram sua confiança na área de saúde 

Estudo inédito da Sanofi ainda traz dados de outros grupos minorizados (como pessoas negras, mulheres e comunidades LGBTQIAP+) que tiveram experiências negativas responsáveis pela diminuição da confiança nos sistemas de saúde 

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A Sanofi anunciou durante a 53ª Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, os resultados de uma pesquisa global que revelou uma diminuição da confiança de grupos minorizados (comunidades negras e de minorias étnicas, mulheres, pessoas com deficiência e comunidade LGBTQIAP+) com relação aos sistemas de saúde — além dos profissionais que atuam na área. O estudo, que é o primeiro do tipo, ouviu mais de 11.500 pessoas em cinco países (Brasil, Reino Unido, EUA, Japão e França). Apenas no Brasil foram entrevistadas 2.270 mil pessoas entre os meses de julho e agosto de 2022.
 

Encomendada pela Sanofi, a pesquisa mostrou uma diminuição da confiança nos sistemas de saúde entre esses grupos, com quase 75% das pessoas dizendo que tiveram experiências de saúde que prejudicaram sua confiança. A pesquisa destacou que, quando se trata de confiança nos cuidados de saúde, 59% dos pacientes de comunidades sub-representadas gostariam de ter acesso a profissionais de diversas origens.
 

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Neila Lopes 
Head de DE&I da Sanofi no Brasil
“Como uma grande empresa de saúde, acreditamos que a Sanofi tem a responsabilidade de ajudar a refletir sobre os resultados da pesquisa e buscar coletivamente meios de resolvê-los com o setor de saúde. Não temos como objetivo fazer acusações ou procurar culpados, mas sim fazer um alerta para que todos os envolvidos possam melhorar as condições de atendimento e oferecer experiências mais positivas. Precisamos agir contra as disparidades observadas nesta pesquisa. As descobertas que a pesquisa apontou visam estimular a reflexão e impulsionar a mudança”.  

Dados importantes da pesquisa

A primeira pesquisa global sobre a confiança de vários grupos sub-representados na área da saúde, financiada pela Sanofi e conduzida pela Purpose Union e The BRC, com análise revisada pela Harvard T.H. Chan School of Public Health, mostrou evidências preocupantes de que a maioria das pessoas de comunidades sub-representadas perdeu a confiança em seus profissionais de saúde devido a experiências negativas do passado.
 

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A pesquisa perguntou para os entrevistados sobre suas experiências de acesso a tratamento médico, com grandes amostras provenientes de grupos minoritários e sub-representados. A maioria das pessoas desses grupos relatou uma ou mais experiências negativas, levando a níveis mais baixos de confiança. ‘Não se sentir ouvido’ (37%), ‘receber um serviço ruim’ (34%) e ‘explicações ruins’ (33%) foram os principais fatores contribuintes, com um em cada cinco dizendo que se sentia ‘indesejável’ (20%), ‘julgado’ (20%) ou ‘inseguro’ (19%).
 

No Brasil, pessoas negras e de outros grupos raciais têm mais probabilidade de sentirem-se ‘indesejadas’ por um prestador de saúde ou pelo sistema de saúde no geral (23% contra 18% das pessoas brancas), já as pessoas do sexo feminino dizem ter mais dificuldade em receber orientações adequadas e serem ouvidas em comparação aos pares do sexo masculino (38% contra 30%).
 

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De acordo com a pesquisa, 87% das pessoas com alguma deficiência no Brasil disseram ter experiências que prejudicaram sua confiança na área de saúde, contra 77% das pessoas sem deficiência. Para os membros da comunidade LGBTQIAP+ essa diferença foi semelhante (86% contra 77% de seus pares que não fazem parte da comunidade). O mesmo aconteceu com 80% das pessoas de etnias minorizadas, grupo que no Brasil é predominantemente formado pela população negra, contra 77% da população branca.
 

O estudo apontou que essa lacuna de confiança é maior para pessoas que pertencem a mais de um desses grupos. Por exemplo, 90% das pessoas com alguma deficiência e que se identificam como LGBTQIAP+ afirmam que tiveram uma experiência prejudicial à sua em confiança em relação ao sistema de saúde em geral versus 76% das pessoas sem esses antecedentes; os dados se repetem no caso de pessoas de algum grupo étnico minorizado e que se identificam como LGBTQIAP+.

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A pesquisa também perguntou aos participantes, no mundo todo, como o sistema de saúde poderia reconquistar essa confiança, com as respostas mais comuns sendo que seus prestadores de serviços de saúde deveriam ser ‘mais confiáveis’ (79%), ‘oferecer o melhor atendimento de qualidade’ (77%), ‘ mais transparentes’ (77%) e ‘os trataram de forma justa’ (77%).

 

Bolsa Sanofi Geração do Futuro 

Em decorrência dos resultados da pesquisa, a Sanofi lançou o programa Bolsa Sanofi Geração do Futuro, seu primeiro programa global de bolsas de estudo de educação superior e pós-graduação destinado a pessoas de diversos grupos sub-representados. A iniciativa ajudará a pagar mensalidades em instituições de ensino para estudantes que fazem parte de grupos minorizados — como pessoas negras, no Brasil, mulheres, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQIAP+.
 

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O programa trabalhará lado a lado com as principais instituições de ensino superior em todo o mundo para identificar anualmente até 100 novos estudantes talentosos de populações sub-representadas para receberem a bolsa. Os alunos poderão se inscrever no programa de bolsas de estudos por meio dos portais das instituições parceiras. Uma vez selecionados, os bolsistas receberão financiamento para cobrir parcialmente os custos de ensino e de despesas pessoais. Além da ajuda financeira, a Sanofi oferecerá aos bolsistas apoio no desenvolvimento, mentoria e oportunidades de estágio, além de potenciais oportunidades de emprego após a formatura. O programa será expandido para outros países nos próximos anos. No Brasil, a divulgação das parcerias com as instituições de ensino superior acontecerá ainda no primeiro semestre de 2023.

Paul Hudson

CEO da Sanofi

“Como uma empresa global inovadora de saúde, temos um papel a desempenhar na resposta à situação desestabilizadora em que as populações sub-representadas se encontram quando precisam de cuidados. Nosso objetivo é ajudar a construir uma geração do futuro mais diversa de líderes na área de saúde. Ao trabalhar também para construir confiança por meio de diálogos entre comunidades sub-representadas e partes interessadas na área, podemos ajudar a melhorar o engajamento e o cenário de saúde para todos”.
 

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O programa Bolsa Sanofi Geração do Futuro,faz parte do ‘Um Milhão de Diálogos’ (‘A Million Conversations‘ em inglês), uma ampla iniciativa da Sanofi que visa criar maior confiança entre as comunidades sub-representadas e partes interessadas com investimentos de 50 milhões de euros na área de saúde até 2030 em todo o mundo. ‘Um Milhão de Diálogos’ realizará centenas de eventos com os grupos nos cinco primeiros países da iniciativa – Brasil, França, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Esses eventos reunirão três grupos: pessoas que sofreram algum tipo de discriminação na área da saúde, representantes de organizações de saúde locais (incluindo governos e organizações sem fins lucrativos) e colaboradores da Sanofi, com o objetivo de influenciar políticas públicas e mudar atitudes dentro do setor de saúde como um todo. Os participantes também irão trabalhar com mais pesquisas sobre as causas da “falta de confiança” com o propósito de mudar esse cenário. A Sanofi vai capturar histórias e soluções viáveis em um relatório anual de confiança e inclusão que medirá o progresso do projeto em direção à sua meta de 2030.


Sobre a Sanofi 

Somos uma inovadora empresa global de saúde, movida por um propósito: buscamos os milagres da ciência para melhorar a vida das pessoas [we chase the miracles of science to improve people’s lives]. Nossa equipe, em cerca de 100 países, dedica-se a transformar a prática da medicina, possibilitando o impossível. Fornecemos opções de tratamento potencialmente decisivos e proteção vacinal essencial para milhões de pessoas em todo o mundo, ao mesmo tempo em que colocamos a sustentabilidade e a responsabilidade social no centro de nossas ambições.

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Copa Golzinho de Praia é lançada com recorde de times

Competição patrocinada via Lei de Incentivo contará com a participação de 48 times. Disputas da categoria Sub-17 começam já no domingo (2/4).

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A segunda edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar, contará com 48 times, quantidade bem superior ao registrada no ano passado. O crescimento do torneio se deve à inclusão da categoria Sub-17. Além dela, as disputas das categorias Adulto Feminino e Adulto Masculino vão continuar. O anúncio do recorde de equipes participantes foi realizado durante o evento de lançamento desta edição, que ocorreu na Arena Olynto.

Em cada uma das categorias em disputa, haverá a participação de 16 equipes. Todos os times receberam receber coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante toda a competição.

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“A Copa Golzinho de Praia é uma excelente competição de fomento do esporte na capital maranhense. Para se ter ideia, serão quase 500 atletas participando do torneio. É um número expressivo e que muito nos alegra. Temos certeza de que esta edição será ainda mais marcante quanto foi no ano passado. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, ao El Camiño Supermercados e à Potiguar por acreditarem neste projeto”, afirmou o diretor-técnico da competição, Waldemir Rosa.

Vale destacar que durante o lançamento da segunda edição da Copa Golzinho de Praia foram sorteados os confrontos de oitavas de final das três categorias em disputa. A competição terá formato eliminatório em quatro fases: oitavas de final, quartas de final, semifinais e finais.

Disputas

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As disputas da Copa Golzinho de Praia já terão início no próximo domingo (2/4) com os duelos de oitavas de final da categoria Sub-17 a partir das 9h. As partidas eliminatórias serão realizadas nos campos que serão montados na Praia do Calhau.

Os jogos de oitavas de final do Sub-17 são os seguintes: RAF 07 x 15 de Novembro, Athletico x Craques na Escola, GM Sports x Comercial, Palmeirão x Lyon, Corinthians do Bequimão x Audaz, América x Flamengo, Afasca x Geração Jovem e Inovar x Revelação. Os vencedores desses jogos avançam para a próxima fase do torneio.

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O início dos torneios Adulto Feminino e Adulto Masculino ainda será definido pela organização da Copa Golzinho de Praia.

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição.

TABELA DE JOGOS

Domingo (2/4) / Praia do Calhau (Campo 1)

9h – RAF 07 x 15 de Novembro (OF Sub-17)

9h45 – Athletico x Craques na Escola (OF Sub-17)

10h20 – GM Sports x Comercial (OF Sub-17)

11h – Palmeirão x Lyon (OF Sub-17)

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Domingo (2/4) / Praia do Calhau (Campo 2)

9h – Corinthians do Bequimão x Audaz (OF Sub-17)

9h45 – América x Flamengo (OF Sub-17)

10h20 – Afasca x Geração Jovem (OF Sub-17)

11h – Inovar x Revelação (OF Sub-17)

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Professores fazem protesto em frente a Assembleia Legislativa do Maranhão

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Correios abre inscrições com mais de 50 vagas de Jovem Aprendiz no Maranhão

Nesta segunda-feira (27), as inscrições para mais de 50 vagas em 4 cidades do Maranhão foram abertas pelos Correios. De acordo com a organização, o objetivo é formar um cadastro reserva para jovens aprendizes no Programa de Aprendizagem. A inscrição é gratuita e pode ser feita até o dia 21 de abril através do site dos Correios, onde se encontra o edital de Jovem Aprendiz na aba “Acesso à Informação” e “Concursos públicos”.

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As oportunidades são para assistente administrativo ou logística. Para se candidatar, é preciso ter entre 14 e 21 anos completos e estar cursando, pelo menos, o 9º ano do ensino fundamental.

O salário oferecido pela empresa ao jovem aprendiz é equivalente à divisão do salário mínimo por hora trabalhada. A jornada de trabalho no programa é de 20 horas semanais, distribuídas em 4 horas diárias.

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Desmatamento do Cerrado coloca em risco oferta de água em 65 municípios do Maranhão

Cinco bacias hidrográficas na região do Matopiba concentram 74,5% do desmatamento no bioma; sem vegetação nativa, perdem capacidade de absorção e distribuição, ameaçando a produção econômica e a qualidade de vida em mais de dez estados

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O desmatamento do Cerrado no Matopiba pode reduzir o abastecimento e a qualidade da água em ao menos 373 municípios, se seguir o ritmo atual. Somente no Maranhão, são 65 municípios que estão dentro da área das bacias hidrográficas mais desmatadas do bioma em 2022, na região da fronteira agrícola. Segundo o SAD Cerrado, 74,5% de todo o desmatamento do Cerrado ano passado ocorreu nas bacias dos rios Tocantins (210.804 hectares), São Francisco (116.367 ha), Parnaíba (105.419 ha), Itapecuru (88.049 ha) e Araguaia (78.368 ha).
 

Além do Maranhão, entre os estados do Cerrado com maior número de municípios com ocorrências de desmatamento, estão Goiás (119 municípios), Tocantins (108), Minas Gerais (32), Piauí (22), Mato Grosso (15) e Bahia (12). No Maranhão, alguns dos municípios com maiores índices de destruição do bioma foram Barreirinhas, Codó, Mirador, Pastos Bons, Sambaíba, São Félix de Balsas, São Raimundo das Mangabeiras, Tutóia e Urbano Santos.
 

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A análise de pesquisadores expõe a relação entre desmatamento e segurança hídrica no bioma considerado berço das águas do Brasil. O SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado) é desenvolvido pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) em parceria com o MapBiomas e com o LAPIG (Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento) da UFG (Universidade Federal de Goiás).
 

Com a perda de vegetação nativa, fica comprometida a capacidade natural de absorção e distribuição da água, que chega a “viajar” centenas de quilômetros antes de ser aproveitada para uso humano, seja em consumo próprio, afazeres domésticos, geração de energia, produção industrial ou irrigação, por exemplo. O SAD Cerrado indica que os municípios que mais desmataram dentro da área das bacias foram Balsas (MA), São Desidério (BA), Correntina (BA), Carolina (MA) e Formosa do Rio Preto (BA).
 

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“Garantir a proteção dos remanescentes de vegetação nativa do Cerrado e, ao mesmo tempo, recuperar áreas próximas a nascentes, rios e bacias, é essencial para a manutenção dos recursos hídricos que temos hoje e para o equilíbrio climático. São diversos e complexos os efeitos que a diminuição na oferta de água teria nos municípios, mas uma coisa é certa: se o desmatamento continuar na velocidade e na extensão em que está, a disponibilidade hídrica será cada vez menor”, explica Fernanda Ribeiro, pesquisadora no IPAM responsável pelo SAD Cerrado.
 

O Cerrado tem 24 bacias hidrográficas, com nascentes de 8 das 12 principais regiões hidrográficas do país. As cinco bacias mais desmatadas em 2022 são também as que têm os maiores contínuos de vegetação nativa.
 

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Segundo o SAD Cerrado, foram 815.532 hectares desmatados no bioma ano passado. Maranhão teve a maior derrubada no período e Balsas (MA) foi o município que mais desmatou: subiu quase 60% em relação a 2021. Já em 2023, Bahia, Goiás e Minas Gerais tiveram recorde, com altas de 227%, 82,5% e 69%, respectivamente.
 

Além do desmatamento, monoculturas e atividades agrícolas que não levam em conta o equilíbrio com a sociobiodiversidade acabam causando outros prejuízos para a segurança hídrica, não só de quem vive na cidade, mas de povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares no campo, com a seca e o envenenamento de rios. A transformação de áreas de vegetação nativa para pastagem e agricultura já tornou o clima no Cerrado quase 1°C mais quente e 10% mais seco. Nos locais desmatados, a temperatura média anual pode subir até 3,5°C com queda de 44% na evapotranspiração, processo que contribui para a umidade do ar.
 

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“O Cerrado está ficando cada vez mais quente e seco, com menos água disponível. Este cenário acende o alerta para que tipo de planeta queremos habitar no futuro. É como destacou o relatório-síntese do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, das Nações Unidas], precisamos lidar com a emergência do clima tendo como prioridades a justiça climática e a equidade para o bem-estar humano e da biodiversidade”, conclui Julia Shimbo, pesquisadora no IPAM e coordenadora científica do MapBiomas.

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Pesquisa aponta que o Ceará é o estado com os melhores preços de frutas, verduras e legumes no Brasil

Nova pesquisa da Price Survey mostra que produtos que mais sofreram oscilações de valores foram as bananas nanica e prata e a abobrinha italiana

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Uma nova pesquisa da Price Survey, empresa mineira considerada a “Uber das pesquisas de mercado”, registrou variações acima de 55% nos preços de frutas, verduras e legumes no Brasil em diversas localidades do país.

Foram avaliados três estados, com um total de oito cidades: Fortaleza e Eusébio, no Ceará; Rio de Janeiro/RJ; e Bauru, Itapetinga, Jundiaí, Marília e Orlândia, em São Paulo. A pesquisa foi realizada entre abril de 2022 e janeiro de 2023 e registrou um grande disparate de preços: enquanto consumidores paulistas pagam R$ 7,79 pelo quilo da banana nanica, por exemplo, os cearenses desembolsam R$ 3,24 pelo mesmo produto.

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Segundo o levantamento, o Ceará foi o estado com os melhores preços para o bolso do consumidor, em detrimento do restante do país. Comprar frutas, verduras e legumes por lá saiu 30,15% mais em conta do que nos demais municípios avaliados, sendo que Eusébio foi a cidade mais barata, com uma média dos produtos na faixa de R$ 5,77.

Por sua vez, em Marília/SP, quem gosta de comer frutas e verduras tem que andar com o bolso preparado, afinal, o município recebeu o título de “mais careiro” nesses alimentos, com uma média de R$ 11,95 nos itens de hortifruti. Em geral, em todas as cidades de São Paulo observadas houve uma variação de 5% nos preços finais ao consumidor.

Os produtos que apresentaram variações de preço acima de 55%, no quilo, entre os três estados pesquisados foram: abobrinha italiana (61,40%); banana nanica (58,41%); e banana prata (57,85%). No caso da abobrinha italiana, no estado de São Paulo, ela estava sendo comercializada por R$ 5,16; no Rio de Janeiro, R$ 4,99; e, no Ceará, por R$ 1,99.

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Em São Paulo, os consumidores de banana nanica tinham que pagar R$ 7,79 pelo quilo da fruta, sendo que no Ceará o valor era de R$ 3,24. No Rio, de R$ 7,22. Por fim, no caso da banana prata, enquanto os cearenses desembolsavam R$ 3,99, os paulistas tinham que pagar R$ 9,47; e, os cariocas, R$ 9,44.

Os produtos pesquisados pela Price Survey, no levantamento, foram: abacate; abacaxi pérola; abóbora leite; abobrinha italiana; alface americana e crespa; alho; ameixa importada; banana nanica e prata; batata branca, comum e doce rosada; berinjela; caqui importado e ramaforte; cebola; cebolinha; cenoura; chuchu; coco verde; coentro maço; goma fresca pinheiro; kiwi importado gold e kiwi importado a granel; laranja importada; pera; limão tahiti; maçã fuji; maçã gala; maçã red importada; mamão formosa e papaya; manga palmer nacional e tommy; maracujá azedo; massa tapioca Da Terrinha; melancia; melão amarelo nacional e amarelo rei; morango bandeja 250g; ovo branco grande com 20 unidades; e ovo caipira vermelho com 10 unidades.

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A Price Survey realiza com frequência pesquisas que servem como diagnóstico para o mercado. Na visão de Flávio Adriano de Barros, gerente executivo da Rede Pérola Supermercados, esse trabalho é muito importante tanto para quem compra quanto para quem vende, já que, com esse tipo de ação, é possível promover uma melhor imagem na percepção de preço. “Consolidando cada vez mais essa experiência, atendemos uma necessidade do público ante um cenário econômico incerto e uma renda com menos poder de compra”.

Ele conta que, para a Rede Pérola, o aplicativo ajuda na tomada de decisões dos preços. “A ferramenta é uma parceira estratégica de ampliação de nosso share [fatia de mercado] e nas decisões de princing [precificação]. Munidos de dados, melhoramos margem, rentabilidade, gestão de mix e nos posicionamos frente à concorrência no propósito de blindar nosso espaço no mercado”.

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Tecnologia

A possibilidade de realizar uma pesquisa de forma totalmente eletrônica vem caindo no gosto das empresas que pretendem ter um diagnóstico rápido sobre os seus produtos e o posicionamento da marca. Harlen Duque, CEO da Sucesu Nacional, fundador da Wblio e especialista no mercado de transformação digital, acredita que as pesquisas de mercado como essa no setor de hortifrutis, da Price Survey, podem ajudar as empresas no momento de adequar os valores de produtos aos valores praticados no mercado. E os levantamentos on-line se mostram ainda mais eficientes, porque não dependem do que há de mais caro em uma coleta de dados, por exemplo, pessoas e telefonia. “Assim, o custo de um estudo chega a ser bem mais barato e a empresa pode otimizar seu orçamento e fazer mais entrevistas pagando menos e com canais de comunicação que ligam os entrevistadores a consumidores de todo o país”.

Outra vantagem desse tipo de pesquisa são os filtros de segmentação, em que é possível escolher os perfis mais apropriados para participar do levantamento, além da possibilidade de ter os resultados da coleta de dados em tempo real, não sendo mais necessário esperar a pesquisa terminar para ter os primeiros insights.

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Lançado em 2017, o App Price Survey de pesquisa de mercado e promoção conta hoje com 250 mil downloads. Segundo Maycon Andrade, fundador e atual CEO da Price Survey, o que a startup oferece representa uma economia de até 70% para as indústrias e varejo.

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Ambiente tem papel importante na evolução de espécies de golfinhos e baleias, apontam resultados inéditos

O conjunto de fatores que determina o tamanho ideal de golfinhos, baleias azuis e outras espécies de cetáceos é muito mais dinâmico do que os cientistas acreditavam ser, segundo uma pesquisa publicada no periódico “Current Biology” nesta terça-feira (28). As paisagens adaptativas – ou seja,  o conjunto de relações entre características de uma espécie e seus efeitos na reprodução e sobrevivência dessa espécie –, são muito diferentes do esperado pelos pesquisadores, que reuniram dados de mais de 3 mil indivíduos de 345 espécies de cetáceos. 

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Este foi o primeiro estudo que usou uma grande quantidade de dados de fósseis, além de espécies viventes, para estimar o tamanho de cetáceos ao longo da evolução do grupo. A pesquisa foi co-liderada por um brasileiro no Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra. 

Os cientistas partiram da dúvida sobre porque existe tanta variação de tamanho dentro do grupo dos cetáceos, que inclui desde golfinhos até as baleias azuis, ao longo de sua evolução. Normalmente, o conceito de paisagens adaptativas é utilizado em pequenas escalas de tempo, mas a equipe aplicou para uma escala de 53 milhões de anos, quando os cetáceos se originaram, e se surpreendeu com o resultado. O esperado era que as análises mostrassem dois picos adaptativos (que representam os tamanhos ideais), um para tamanhos grandes e outro para tamanhos considerados pequenos, mas eles encontraram uma série de diferentes tamanhos considerados ideais para diferentes grupos dentro dos cetáceos. Não há um tamanho considerado ótimo para todos os golfinhos e um para as baleias, por exemplo.

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“A evolução de tamanho corporal em cetáceos é muito mais difusa e dinâmica”, afirma Gustavo Burin, pós-doutorando do Museu e um dos autores do artigo. “Existe um tamanho ideal baseado em alguns contextos que muda conforme esse contexto muda”, explica o pesquisador. No início, os cetáceos eram animais terrestres e, quando ocuparam o ambiente marítimo, seus tamanhos mudaram. Uma das hipóteses é de que na água haveria menos competição por alimento e menos predadores para os cetáceos. “É mais fácil ser gigante na água do que fora dela”, explica Burin.

A aplicação desse tipo de resultado é mais indireta, segundo o cientista. Mas as descobertas podem ajudar a entender o processo evolutivo dos animais e qual o papel de fatores sobre a evolução de algumas espécies. “Pode dar pistas para tentar entender como vai ser a resposta de organismos a mudanças climáticas futuras, por exemplo, como esses organismos respondem a mudanças ambientais em escala de tempo grande”, exemplifica Burin.

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Além de tentar fazer previsões, esse tipo de estudo pode auxiliar na reconstrução da história da evolução dos mamíferos marinhos, o que pode ajudar a entender melhor como a diversidade de espécies funciona e porque há tanta variação de tamanhos deste grupo dentro do ambiente aquático.

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Nota do Greenpeace Brasil sobre as chuvas na região norte e nordeste

Sobre as fortes chuvas que atingiram seis Estados da região norte e nordeste do país no último final de semana, Rodrigo Jesus, porta-voz de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, afirma:

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“Não podemos simplesmente isolar os impactos das fortes chuvas que têm acontecido neste final de semana nos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão com os que aconteceram em outras cidades brasileiras ao longo dos últimos meses. Estamos vivenciando um aumento de eventos extremos em nosso país! É urgente que o poder público enfrente a discussão de adaptação e prevenção a catástrofes com muita seriedade. Não podemos agir somente nas ações de resposta, o problema é estrutural e a saída está em acabar com as desigualdades sociais que produzem vulnerabilidades. De acordo com o sistema S2iD de informações a desastres do Governo Federal, foram registradas mais de 3.427 mortes de dezembro de 2022 a março de 2023 devido a desastres de enchentes, inundações e deslizamentos. Basta de tragédias quando as chuvas chegam!”

O Greenpeace Brasil lançou um abaixo-assinado cobrando do Governo Federal a revisão e implementação do Plano Nacional de Adaptação (PNA), junto com o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres. Implementado em 2016 pelo Ministério do Meio Ambiente, o PNA tem como objetivo criar metas e estratégias governamentais para a gestão e redução de riscos que crescem devido à crise climática:

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“É necessária a revisão do PNA para que se implementem ações em áreas de riscos que já foram mapeadas no Brasil em diversas regiões. São essas pessoas que foram atingidas direta ou indiretamente, que estão fora de suas casas, que perderam seus bens materiais e seus familiares que precisam participar do processo de elaboração, execução, monitoramento e avaliação do plano de adaptação, de forma a atualizar as metas e estratégias previstas a partir dos conhecimentos locais. Com isso, esperamos que cenas trágicas como a deste final de semana não se repitam ”, finaliza Rodrigo.


Saiba mais sobre o abaixo-assinado aqui.

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Escolas do Maranhão podem se inscrever no projeto Futuro em Pauta

Ação vai reunir propostas elaboradas por estudantes de ensino fundamental e médio e será entregue aos ministros da Fazenda e Educação

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Estão abertas as inscrições para o Futuro em Pauta, projeto que vai reunir sugestões, ideias e possíveis soluções para alguns dos desafios mais urgentes da economia e da educação no Brasil, elaboradas por estudantes do ensino fundamental e médio de todo o país. Um documento final com este material será entregue, em agosto de 2023, para os ministros da Fazenda e Educação (ou seus representantes).
 

Qualquer escola das redes pública e privada do Maranhão, com estudantes do ensino fundamental e/ou ensino médio, pode participar. A inscrição pode ser feita pelo link e é gratuita.
 

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A iniciativa nacional foi lançada pelos jornaisJoca e Tino Econômico, publicados pela Magia de Ler, editora especializada na produção de conteúdo jornalístico ao público infantojuvenil.
 

O projeto Futuro em Pauta tem como objetivo levar informação a crianças e adolescentes sobre as defasagens e as necessidades existentes no Brasil na economia e na educação, estimular o debate sobre dados atuais relativos a ambos os temas, possibilitar que os estudantes reflitam sobre a situação do país a partir de alguns desafios apresentados, além de propor sugestões que possam ser aplicadas para a melhoria dessas áreas. A ideia é que esse exercício seja feito dentro das escolas públicas e privadas, levando os jovens a refletir, com o apoio de seus educadores.
 

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“Dessa forma, as crianças e adolescentes têm a oportunidade de participar de maneira efetiva do desenvolvimento do Brasil, compartilhando suas ideias com os ministros das áreas e mostrando a perspectiva da juventude sobre assuntos que a afetam diretamente, assim como sua expectativa para o país nos próximos anos”, explica Stéphanie Habrich, diretora-executiva dos jornais Joca e Tino Econômico.
 

Funcionamento do projeto

Para dar suporte às atividades e fomentar o debate entre os estudantes, a Editora Magia de Ler oferece às escolas insumos com dados e informações sobre educação e economia e planos de aula para estimular a reflexão e o debate, com ideias sobre organização de atividades relacionadas às escolas.
 

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No entanto, não há obrigatoriedade de usar o material oferecido pela editora. Cada escola terá total independência para promover o engajamento dos estudantes com a ação.
 

Data de inscrição

As escolas interessadas precisam se inscrever até 10 de abril, no site da iniciativa. O envio das sugestões discutidas com os estudantes sobre economia e educação acontecerá entre 22 de março e 14 de junho, no mesmo site. Tudo de forma gratuita.
 

Sobre os jornais Joca e Tino Econômico
 Joca é o principal jornal do Brasil para jovens e crianças. Inspirado nas publicações do gênero na Europa, usa linguagem adequada para o público infantojuvenil e aborda temas do noticiário de atualidades, além de assuntos inovadores que instigam a curiosidade desse público.

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Desmatamento causou crateras que pode ‘engolir’ casas em Buriticupu (MA)

Os últimos dias de chuvas intensas em Buriticupu, uma cidade situada a 415 km de São Luís, causaram o aparecimento de enormes abismos que preocupam os moradores das áreas próximas. Algumas dessas crateras têm 70 metros de profundidade e 500 metros de comprimento, representando um risco significativo para a segurança das pessoas que vivem nas proximidades.

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De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, aproximadamente 27 famílias foram retiradas da área recentemente. No entanto, essas voçorocas não são um fenômeno novo na região, e os primeiros registros desse tipo de erosão datam dos anos 80.

O desmatamento da vegetação nativa em áreas de alta declividade em consequência da rápida expansão urbana de Buriticupu é a principal causa do surgimento dessas crateras, segundo o professor Fernando Bezerra, do programa de pós-graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

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Essas voçorocas se formam devido aos processos de erosão acelerados pela chuva, em áreas com solos sem cobertura vegetal. A malha urbana da cidade, juntamente com seus sistemas de arruamentos, e os fortes eventos pluviométricos contribuem para aumentar o risco de avanço nas residências locais, explicou o professor.

Em 2019, o departamento de Geografia da UEMA cadastrou 10 voçorocas de grandes proporções em Buriticupu, representando um risco para a população local devido à profundidade e proximidade de algumas moradias. Durante o monitoramento dessas crateras, várias residências foram comprometidas, mas não se sabe quantas foram afetadas.

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Segundo a Prefeitura de Buriticupu, esse fenômeno afeta o município há décadas e já “engoliu” 50 casas nos últimos anos, como resultado do desmatamento.

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