Os rodoviários do sistema semiurbano da Grande São Luís completaram nesta sexta-feira (26) o segundo dia de paralisação. A categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), protesta contra o atraso no pagamento dos salários deste mês, sem que até o momento tenha sido firmado um acordo com os empresários.
A paralisação, iniciada na quinta-feira (25), impacta diretamente os municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, onde nenhum ônibus semiurbano está em circulação. Estima-se que cerca de 150 mil usuários do transporte público estejam sendo afetados pela interrupção dos serviços.
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O reflexo da paralisação também é sentido no sistema de transporte urbano da capital maranhense. Com a falta de ônibus semiurbanos, os coletivos que operam dentro de São Luís acabam ficando superlotados, dificultando a locomoção dos passageiros.
Diante da situação, a procura por alternativas de transporte, como vans, táxi lotação, mototáxi e carros de aplicativo, aumentou consideravelmente desde o início da paralisação.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Renato Pires, reconheceu o atraso nos salários, mas não deu uma previsão para o pagamento. Segundo ele, a primeira providência é buscar na Justiça do Trabalho a declaração de ilegalidade da greve, alegando que a mesma não respeitou os prazos obrigatórios.
“Dia 11 foi pago (pela MOB) o subsídio referente a janeiro de 2024. Estamos nesse momento em reunião e a primeira providência é lutar para que a Justiça do Trabalho declare a greve ilegal, pois não obedeceu os prazos obrigatórios. Isso impossibilitou tanto as empresas como a MOB de responder antes de qualquer paralisação, pois deveria cumprir 72h. O retorno à operação, pelo menos de 70% dos trabalhadores, é essencial”, declarou Pires.
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