A investigação da Polícia Federal sobre fraude nos dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e de familiares e ajudantes dele, apontam que informações falsas sobre a imunização foram inseridas e excluídas do sistema do Ministério da Saúde no fim de 2022.
Em 21 de dezembro do ano passado, foram incluídas informações sobre a aplicação de duas doses da vacina da Pfizer contra Covid-19 no ex-presidente. De acordo com o que foi inserido no sistema Rede Nacional de Dados em Saúde, Bolsonaro teria recebido a primeira dose em 13 de agosto de 2022 e a segunda, em 14 de outubro do mesmo ano.
As informações foram inseridas pelo secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha, preso na operação desta quarta-feira (3). Em 27 de dezembro, os dados foram excluídos pela servidora Claudia Helena Acosta Rodrigues Da Silva, sob alegação de “erro”.
Nesta quarta (03), a Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. O ex-presidente Bolsonaro é um dos alvos de mandado de busca e apreensão. Após a operação, o ex-presidente voltou a negar que tenha sido vacinado contra a Covid-19. “Não existe adulteração da minha parte, eu não tomei a vacina”, disse a jornalistas.
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