Pesquisadores da UEMA investigam a Resiliência da Biodiversidade na REBIO Gurupi em busca de soluções para a conservação da Amazônia Maranhense

Um ambicioso projeto de pesquisa liderado pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema) está se desdobrando na Reserva Biológica do Gurupi, localizada no oeste maranhense, na fronteira com o estado do Pará. Com o objetivo de entender como diferentes grupos biológicos contribuem para a resiliência desse ecossistema singular, os cientistas da Uema estão empenhados no projeto intitulado “Resiliência da biodiversidade na Reserva Biológica do Gurupi (Área de Endemismo Belém): bases para o entendimento da regeneração natural.”

A pesquisa, que teve início em abril de 2022 e é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), é liderada pelo Professor Francisco Limeira de Oliveira, do Mestrado em Biodiversidade, Ambiente e Saúde da Uema, Campus Caxias. A equipe é composta por pesquisadores de diversos programas de pós-graduação em níveis de doutorado e mestrado, bem como graduandos.

O cerne da pesquisa está na compreensão dos principais elementos da biodiversidade envolvidos no processo de regeneração natural das florestas na Reserva Biológica do Gurupi. Além disso, os pesquisadores estão engajados em estabelecer um diálogo próximo com a população do entorno da reserva, visando criar as bases socioambientais favoráveis à restauração na área de endemismo.

Em entrevista, a professora Joseleide Câmara, do Departamento de Química e Biologia do Campus Caxias, ressaltou o potencial legado desse projeto para a conservação da REBIO Gurupi: “O maior benefício da pesquisa será o legado para a conservação da REBIO Gurupi. Ainda estamos no início, com dados ainda não analisados. Portanto, as maiores contribuições, em forma de conhecimentos, respostas e sugestões para o manejo sustentável da Amazônia maranhense, só serão possíveis com as análises futuras.”

Leia outras notícias em cubo.jor.br. Siga o Cubo no BlueSky, Instagram e Threads, também curta nossa página no Facebook e se inscreva em nossos canais, do Telegram e do Youtube. Envie informações e denúncias através do nosso e-mail.