A crise no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Luís tem gerado preocupações entre os profissionais que atuam na linha de frente do atendimento emergencial. Funcionários relatam que a escassez de ambulâncias e a falta de materiais essenciais estão comprometendo a qualidade do serviço prestado à população.
De acordo com relatos obtidos pelo Difusora News, até a última segunda-feira (23), cinco ambulâncias estavam fora de operação devido à falta de manutenção, deixando os profissionais em alerta. “Atualmente, apenas duas ambulâncias estão funcionando adequadamente. Três permanecem quebradas e sem previsão de conserto”, declarou um funcionário que preferiu não se identificar.
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Carlos Mafra, Secretário da Associação dos Servidores Municipais da SAMU, confirmou a gravidade da situação. Ele afirmou que “metade da frota está com problemas mecânicos e de combustível”. A falta de repasses financeiros para as oficinas mecânicas tem dificultado a realização de manutenções necessárias, agravando a situação.
A escassez de recursos não se limita às ambulâncias. Os pontos de apoio nos bairros Cidade Olímpica, Anjo da Guarda e São Bernardo enfrentam um déficit significativo, com a ausência de materiais essenciais. “Umidificadores e litros de dióxido de carbono (CO₂), que são fundamentais para o atendimento emergencial, estão em falta em todas as ambulâncias”, informou um funcionário.
Essas deficiências exigem que os profissionais realizem um controle mais rigoroso da oferta de oxigênio aos pacientes durante os atendimentos, o que pode comprometer a eficácia dos procedimentos em situações críticas.
Diante da situação alarmante, o sindicato dos trabalhadores do SAMU informou que uma reunião está agendada para a tarde desta terça-feira (24) com um representante da Prefeitura de São Luís. O objetivo do encontro é discutir a crise na frota e buscar soluções para restabelecer o pleno funcionamento do serviço de emergência na capital.
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