O Ministério da Defesa voltou a atacar a credibilidade das urnas eletrônicas. Dessa vez pediu acesso aos código-fonte das urnas e dados de pleitos anteriores ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e estipulou prazo até 12 de agosto para receber as informações.
É só mais uma tentativa de criar polêmica, porque o código-fonte das urnas eletrônicas pode ser conferido há quase um ano por qualquer entidade fiscalizadora, incluindo as Forças Armadas e partidos políticos, como foi anunciado pelo TSE.
“Sobre a possibilidade de introdução de malware no sistema, não é possível que um código malicioso seja inserido internamente, visto que o código-fonte é continuamente inspecionado pelas instituições que acompanham o desenvolvimento dos programas”, Tribunal Superior Eleitoral, em nota divulgada em julho deste ano.
A urgência que o Ministério da Defesa tanto coloca no assunto é porque o Bolsonaro vem indo mal nas pesquisas e já demonstra medo, que caso não seja reeleito, poderá acabar sendo preso quando os sigilos de 100 anos que ele impôs seja revogados.
Até o mês de julho, somente o Partido Verde, do Partido Liberal, do Senado, da Controladoria-Geral da União, do Ministério Público Federal e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram fiscalizar o código-fonte. Pelo jeito, o Ministério da Defesa não entende sobre o assunto e acabou deixar para última hora.
“Como se não bastasse, o TSE utiliza as melhores práticas em desenvolvimento de sistemas, que evitam a incidência de ataques internos”, disse o TSE. “Além disso, há a segregação de funções, o que permite assegurar tecnicamente que nem a fabricante da urna nem as equipes que desenvolvem os softwares têm a possibilidade de gerar um resultado oficial”.
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