Militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso na última quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) durante a operação sobre cartões de vacina fraudados, afirmou durante uma conversa com o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco em 2018. Em uma das conversas captadas com autorização judicial, Barros eximiu o ex-vereador Marcelo Siciliano de responsabilidade no crime e afirmou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle.
O militar deve ser investigado no inquérito específico sobre o caso Marielle, que apura quem são os mandantes do assassinato. Até o momento, a polícia prendeu apenas o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ser um dos executores do crime.
A operação da PF que levou à prisão de Barros também investiga a emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19, articulada por Mauro Cid. O ex-vereador Siciliano teria intermediado a inserção de dados falsos no sistema do SUS para beneficiar a esposa de Cid, Gabriela Santiago Cid. Em troca, Barros teria solicitado que Cid intermediasse um encontro de Siciliano com o cônsul dos Estados Unidos para resolver um problema com o visto do ex-vereador devido ao seu suposto envolvimento no caso Marielle.
A prisão de Barros e Cid reforça a importância de se investigar e punir crimes de corrupção e fraudes em processos de vacinação. Além disso, a afirmação de Barros sobre o assassinato de Marielle destaca a necessidade de se identificar e responsabilizar os mandantes desse crime bárbaro que chocou o país e gerou grande comoção nacional e internacional.
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